Múcio Azevedo e Fernando Alves respondem.

 

Hoje o Blog salitre notícias traz a discussão de um tema muito comentado em todos os veículos de comunicação.

E para agregar conhecimento aos nosso leitores,nossa plataforma trouxe duas pessoas extraordinárias,que colocarão seus ponto de vista em relação ao assunto.

MÚCIO AZEVEDO -Direitos humanos para a totalidade das pessoas, não para defender apenas criminosos. O direito é definido como Justiça, não pode favorecer uns em detrimento de outros. Qualquer rigor exagerado, mesmo legal, contra alguém, fere o direito. Até a legalidade pode ferir o direito humano natural.

FENANDO ALVES -Quanto mais pessoas humanas tivermos precisaremos de menos direitos humanos.

Essa discussão é um tanto profunda e temos que entender o ponto de partida e a visão de mundo de cada um. Caso contrário se tornará vã tal discussão. 

Eu acredito que o meio em que vivemos  determina 99% das ações humanas. Somos meio cópias, entende?

MÚCIO AZEVEDO -   A igualdade é pura utopia. Deus é Deus das desigualdades. Ele nada criou absolutamente igual. A desigualdade não gera nenhuma injustiça, já que é natural. O homem pode promover a justiça, mas a igualdade pregada é um sofisma. Melhorar as condições humanas é possível, acabar com as desigualdades não é. Imagine um mundo de iguais. Pense que desgraça seria.

FERNANDO ALVES -Assim, vejo em causas como a miséria social um fator determinante para parte da criminalidade. Se  é esse o ponto que você quer tocar. A outra parte, "os desonestos ricos", tem haver com o caráter, que é fruto da nossa ética brasileira. Portanto, cultural. Logo, frutos do meio.

Dito isso, a luta não é por mais direitos humanos, mas por igualdade de direitos e especialmente equidade (igualdade de condições).

A meu vê, culparmos de modo razo uns aos outros sem analisar as causas é preconceito, mais que isso, é alienação/ignorância. 

Por enquanto precisamos da luta para garantir direito a todos os humanos.

Enfim, precisamos melhorar sempre às nossas análises para reduzirmos os equívocos sociais.

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